A avaliação da pós-graduação conduzida pela Capes e realizada pelos pares é merecedora de reconhecimento por parte da sociedade devido à sua contribuição para a garantia de qualidade dos programas e cursos em funcionamento hoje no Brasil. Avanços têm sido implementados, no sentido de garantir maior transparência. É preciso, entretanto, observar certa queda recente na qualidade de vários cursos, fato que se deve não apenas à carência de investimentos na pós-graduação, mas também, em grande medida, a um preenchimento automático de planilhas que supostamente assegurariam a “produtividade” de orientadores e alunos.
A quantificação exacerbada de publicações para fins de pontuação vem promovendo um
ambiente demasiadamente competitivo dentro da academia, nocivo às iniciativas criadoras dos estudantes e dos pesquisadores. Trata-se, em outras palavras, do fenômeno conhecido como publish or perish (publique ou pereça).
Hoje podemos afirmar que a aferição da “produtividade” dos pesquisadores dá-se muito mais por critérios quantitativos que por indicadores de qualidade dos trabalhos. Com isso, uma avaliação mais qualitativa acaba sendo feita de forma não-institucionalizada, posto que é tacitamente delegada aos pareceristas de periódicos técnico-científicos. O pós-graduando, também para garantir tais metas quantitativas, é constantemente coagido no seu ambiente de pesquisa para que também amplie suas publicações e sua “produtividade” acadêmica.
A diversificação do sistema de avaliação e uma maior transparência devem ser perseguidas para a expansão de todo o sistema com qualidade. No processo de autorização de cursos novos e de recredenciamento dos já existentes os critérios da avaliação precisam ser explicitados de forma clara. Devemos, ainda, evitar critérios preliminares que desqualifiquem este ou aquele programa sem a devida diligência da CAPES para verificação efetiva, evitando o equívoco do “formalismo”.
Muito contribuiria para o aperfeiçoamento do processo de avaliação a participação de representantes discentes nos comitês de avaliação da área. A ANPG participa atualmente do Conselho Técnico Científico (CTC) e do Conselho Superior (CS) da Capes e mostra o quanto essa experiência é extremamente produtiva. Contudo, se faz necessário avançar nesses canais de participação, com destaque para o Conselho Deliberativo do CNPq.
A quantificação exacerbada de publicações para fins de pontuação vem promovendo um
ambiente demasiadamente competitivo dentro da academia, nocivo às iniciativas criadoras dos estudantes e dos pesquisadores. Trata-se, em outras palavras, do fenômeno conhecido como publish or perish (publique ou pereça).
Hoje podemos afirmar que a aferição da “produtividade” dos pesquisadores dá-se muito mais por critérios quantitativos que por indicadores de qualidade dos trabalhos. Com isso, uma avaliação mais qualitativa acaba sendo feita de forma não-institucionalizada, posto que é tacitamente delegada aos pareceristas de periódicos técnico-científicos. O pós-graduando, também para garantir tais metas quantitativas, é constantemente coagido no seu ambiente de pesquisa para que também amplie suas publicações e sua “produtividade” acadêmica.
A diversificação do sistema de avaliação e uma maior transparência devem ser perseguidas para a expansão de todo o sistema com qualidade. No processo de autorização de cursos novos e de recredenciamento dos já existentes os critérios da avaliação precisam ser explicitados de forma clara. Devemos, ainda, evitar critérios preliminares que desqualifiquem este ou aquele programa sem a devida diligência da CAPES para verificação efetiva, evitando o equívoco do “formalismo”.
Muito contribuiria para o aperfeiçoamento do processo de avaliação a participação de representantes discentes nos comitês de avaliação da área. A ANPG participa atualmente do Conselho Técnico Científico (CTC) e do Conselho Superior (CS) da Capes e mostra o quanto essa experiência é extremamente produtiva. Contudo, se faz necessário avançar nesses canais de participação, com destaque para o Conselho Deliberativo do CNPq.
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